As campanhas eleitorais têm muitas histórias
folclóricas. No entusiasmo dos palanques, alguns candidatos perdem o bom senso,
usam frases de efeito, prometem até a lua e, muitas vezes, dizem um monte de
besteiras.
Ponta Grossa, PR. Uma longa fila de autoridades
desfilava pelo palco. Deputado Estadual, candidato a reeleição, pegou o
microfone e com uma voz rouca gritou: “O povo está cansado de tanto político
macarrão!”. Ficou um silêncio, pois ninguém entendeu onde ele queria chegar.
Resolveu então explicar a analogia: “Político macarrão! No começo são duros,
cheios de princípios. Depois, quando entram na panelinha, começam a amolecer”.
Tem a história daquele
senhor idoso de uma cidade do interior do RS, lançado candidato a Senador. Era
uma figura querida por todos e resolveram fazer um evento para promover a
candidatura. No dia da festa, recebeu uma lista das pessoas importantes que
estavam presentes e resolveu saudá-los, um a um: “Saúdo Fulano de Tal, meu
querido amigo. Obrigado ao Beltrano, pela presença ilustre...”. E por aí
foi, naquela lenga-lenga quilométrica até chegar ao nome de um tradicional
político de outro partido: “Sr Fulano, meu querido eleitor...”. Um assessor
puxou-o pela manga do casaco e cochichou: “Doutor, esse aí é adversário”. Como
já não escutava muito bem, pegou a deixa e arrematou na hora: “E ainda por cima
está de aniversário! Eu convido a todos para cantarmos o Parabéns a Você!”. E
puxou o coro.
Famoso político paulista, já meio velho e cansado,
não agüentava mais a estressante rotina de viagens de uma campanha eleitoral.
Depois de vários dias na estrada, num fim de noite, foi carregado para mais um
palanque. Subiu de má vontade e foi direto ao microfone: “Meus queridos amigos
de São Carlos...”. O prefeito cochichou no seu ouvido: “Aqui não é São Carlos,
é São Caetano”. Já de saco cheio o velho resmungou: “Ah! É tudo a mesma
merda!”. Só que o microfone estava aberto e o comentário soou em alto volume
pela praça lotada. Conclusão, não levou nenhum voto no município e teve de sair
sob escolta policial.
Interior do Ceará. Candidata à vereadora,
discursando entusiasmada em praça pública, soltou o chavão: “O voto é um
instrumento da democracia, não pode ser vendido”. A platéia veio abaixo com uma
salva de palmas. Empolgada com os aplausos, ficou ainda mais inflamada e
arrematou: “Voto é que nem bunda. A gente só dá pra quem a gente quer!!!”.
Tu conheces o livro Política em Pé de Muro, do Jessier Quirino??
ResponderExcluirSe não conheces, procura que é essa tua crônica em tinta e cor pelo Brasil.
beijo
BF
ps. Que bom que tu não és um robô. Seria a queda do meu banquinho e o buraco da minha cuia se tu fosses! :)
Ótimas reflexões!!! Aqui em minha cidade também temos uma figura interessante, ficou em segundo lugar com 3% dos votos para prefeito o primeiro lugar ficou com 88%.
ResponderExcluir"Precisamos construí uma passarelas pro povo poder transar em cima"
"oia eu sou simples memo e agradeço minha mae e meu pai por ter me tido"
"gente do céu to sem tempo de nada, to num corrimento danado"
"esse viaduto que o prefeito anterior feizi eu com a metade compro o 15 mil saco de cimento e uns camião de areia e e o resto sobbra pra mão de obra"
"no meu mandato vou contratar uns 700 puliça militar e uns 500 puuliça civil"
Os comentários são caricaturas, mas as mensagens realmente foram possadas por esse simples candidato.
Parabens pelo blog,